No decorrer do meu apostolado na Legião de Maria, o que chamamos de “tarefa” semanal, eu estava em uma chamada banca, em frente à igreja Católica mais antiga da cidade de Belfast (St Mary’s Chapel Lane), aqui na Irlanda do Norte. É notória a presença de ateus, católicos afastados, pessoas de outras religiões e também protestantes que passam por ali.
O que mais me surpreende, na maioria das vezes, é a arrogância com que os protestantes se aproximam dos católicos, julgando que vão encontrar pessoas que estão na Igreja apenas por tradição, que não acreditam realmente no que a Santa Mãe Igreja ensina, nem têm ideia do que é a sua fé, que precisam “aceitar Jesus”...
Foi em um desses dias que um homem se aproximou de onde estávamos, diante da bela imagem da Legião de Maria, e começou a apontar o dedo para algumas pessoas que estavam conosco. Ele começou dizendo:
“Isto é um absurdo... Só Jesus salva... Não há necessidade de Maria, ela foi uma mulher normal, nada de especial, como você e eu que fomos escolhidos por Deus... Agora ela está morta... Vocês precisam aceitar Jesus como seu Senhor e Salvador...”
E todas aquelas frases de impacto sem sentido que eles aprendem em seus templos.
Pela graça de Deus eu estava ali e pude defender a fé que recebemos por esta santa e maravilhosa tradição da Igreja Católica. Não devemos ter medo deles!
“Antes, santificai Cristo, o Senhor, em vossos corações, estando sempre prontos para responder, com mansidão e respeito, a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós.” (1Pd 3,15)
Devemos ser mais como São Paulo e permitir que Deus aja e fale por meio de nós, da maneira que Ele quiser, pois uma vez batizados, temos a missão de pregar e viver o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
“Na verdade, evangelizar não é para mim motivo de glória, é antes uma necessidade que me foi imposta; ai de mim se eu não evangelizar!” (1Cor 9,16)
Independentemente do que essas pessoas e os falsos profetas por trás delas pensem — que vivemos em uma fantasia, fora da realidade, e que não sabemos o que fazemos — devemos permanecer firmes e lhes mostrar a razão da nossa esperança: e a nossa esperança é o próprio Cristo, princípio e fim de todas as coisas. Não devemos ter medo de conservar o tesouro da tradição da fé que recebemos.
“Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e conservai as tradições que aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa.” (2Ts 2,15)
Para dar a razão da esperança que temos, aproximei-me dele para ajudar meus irmãos que estavam ouvindo respeitosamente suas tolices e para colocar aquele homem em seu devido lugar, para que parasse de incomodar os idosos que, de forma tão devota, conservam essas tradições...
Por “tolices” não me refiro à Bíblia, a maravilhosa Palavra de Deus, mas à forma como eles a manipulam e a utilizam para levar as pessoas ao mesmo erro em que vivem — tornarem-se protestantes, contra a Igreja, em vez de serem seus membros.
Quando ele me viu, começou a citar a Bíblia, esperando que eu ficasse impressionado com o fato de ele conhecer tudo de cor...
“Que diz a Escritura? A palavra está perto de ti, em tua boca e em teu coração. Esta é a palavra da fé, que pregamos. Se com tua boca confessares Jesus como Senhor e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Pois é crendo de coração que se alcança a justiça, e é confessando com a boca que se chega à salvação.” (Rm 10,9-10)
Respondi-lhe que Jesus é o Senhor, Ele é o Salvador, Ele é o Senhor dos Senhores, o único Deus, o Filho todo-poderoso e sempre vivo de Deus, que ressuscitou dos mortos, que é 100% homem e 100% Deus, que é a razão da minha vida. Ele é tudo!!
E, muito semelhante a São Paulo, eu lhe disse:
“Mas o que para mim era lucro, considerei perda por amor de Cristo.” (Fl 3,7)
Quando um católico cita livro e versículo da Escritura a um protestante, ainda hoje causa surpresa. Pois bem: a Bíblia é católica! Depois de Martinho Lutero ter retirado 7 livros da Bíblia original para chamar de “sua Bíblia” — em outras palavras, uma coleção incompleta dos livros da história de Deus — eles ainda afirmam conhecer a revelação do Céu e da Terra, do inferno e do pecado, e de tudo o mais. Mas o tesouro da fé e a graça das Sagradas Escrituras nos foram transmitidos graças à compilação feita pelos bispos da Igreja Católica!!
BENDITO SEJA DEUS POR SUA SANTA IGREJA!!
Havia tantos temas que ele mencionou que cada um deles poderia virar uma formação inteira. De qualquer forma, seguimos adiante citando versículos da Bíblia de um lado para o outro, até que ele disse:
“Para que vocês precisam de Maria? Vocês precisam de Jesus! Ela está morta e não pode fazer nada! Foi uma mulher comum, a serva do Senhor, e só isso...”
ENTÃO ALGUÉM VEM À NOSSA BANCA DA LEGIÃO DE MARIA, EM FRENTE À IGREJA CATÓLICA, PARA INSULTAR A MÃE DE DEUS?? NÃO, MEUS AMIGOS! NÓS RESPEITAMOS, AMAMOS E DEFENDEREMOS NOSSA BEM-AVENTURADA VIRGEM MAIRA ATÉ A MORTE, PORQUE SOMOS SEUS ESCRAVOS, SEU POVO CONSAGRADO. ELE NÃO HAVIA PERCEBIDO, ATÉ AQUELE MOMENTO, QUE ESTAVA FALANDO COM SOLDADOS DA VIRGEM MARIA...
Dentre tudo o que ele disse e nós conversamos, gostaria de trazer esta pequena formação, no poder do nome e do sangue de Cristo Jesus, em comunhão com os santos, os anjos, toda a Igreja (na Terra, no Céu e no Purgatório) e pela intercessão da grande Mãe de Deus.
Quem tiver ouvidos para ouvir (ou olhos para ler), faça-o... e compartilhe com alguém se achar importante.
Para começar, só preciso trazer alguns conceitos básicos, para que possamos entender sobre o que vamos falar...
“A qual dos anjos jamais disse Deus: ‘Senta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos debaixo de teus pés’? Não são todos eles espíritos servidores, enviados em auxílio daqueles que hão de herdar a salvação?” (Hb 1,13-14)
Segundo São Tomás de Aquino, existem certos níveis de conhecimento, nos quais algumas pessoas sabem mais ou melhor que outras; os adultos geralmente sabem mais do que as crianças; professores sabem mais do que seus alunos; médicos são mais instruídos do que aqueles que não estudaram, e assim por diante. Seguindo esta hierarquia, o mais sábio dos homens sabe menos que qualquer anjo.
A palavra ANJO representa o que eles fazem, e não o que eles são. São todos espíritos puros a serviço de Deus e, conforme o nível de serviço ou missão, têm mais ou menos contato com os homens. Há nove ordens na hierarquia dos anjos (da mais alta para a mais baixa):
Serafins
Querubins
Tronos
Dominações
Virtudes
Potestades
Principados
Arcanjos
Anjos
Para chegarmos ao ponto que falei com aquele protestante, vamos explorar alguns encontros da humanidade com a segunda ordem dos anjos. Não será perda de tempo, mas sim ganho de graças, ler o que segue...
O primeiro encontro que gostaria de destacar foi o momento em que o grande Josué, o homem escolhido por Deus para conduzir seu povo à Terra Prometida, sucessor de Moisés, se encontrou com o santo São Miguel Arcanjo.
A Bíblia não diz explicitamente que este encontro se refere ao arcanjo Miguel, mas pela tradição de nossa Mãe e Mestra, a Santa Igreja Católica, sabemos que é ele, pois é o comandante dos exércitos do Senhor. Ele foi escolhido para ser o capitão dos anjos após a queda dos anjos corrompidos que seguiram Lúcifer, o anjo de luz que se tornou pura escuridão.
“Estando Josué perto de Jericó, levantou os olhos e viu diante de si um homem de pé, com a espada desembainhada na mão. Josué aproximou-se dele e perguntou:
‘Tu és dos nossos ou dos nossos inimigos?’ Ele respondeu: ‘Não. Eu sou o chefe do exército do Senhor e acabo de chegar.’ Então Josué prostrou-se com o rosto por terra, em adoração, e disse: ‘Que diz meu Senhor ao seu servo?’ O chefe do exército do Senhor respondeu a Josué: ‘Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é santo.’ E Josué obedeceu.” (Js 5,13-15)
Olhe novamente a primeira imagem acima e imagine que encontro maravilhoso! Não era qualquer anjo, não era qualquer arcanjo: era o grande São Miguel Arcanjo. Imagine quão extraordinário deve ter sido. Imagine olhar com estes olhos humanos, fracos e impuros, para esta prefiguração celeste do Senhor, por meio de seu mensageiro. Foi isso que aconteceu com o bem-aventurado Josué!
QUANDO SÃO MIGUEL, O ARCANJO, REVELOU QUEM ERA, JOSUÉ PROSTROU-SE COM O ROSTO POR TERRA, ADORANDO-O, E SE COLOCOU EM POSIÇÃO DE SERVIDOR PARA OUVIR O QUE DEUS TINHA A DIZER AO SEU SERVO.
O segundo encontro foi entre Tobias, filho de Tobit, que partiu para longe em busca de ajuda e para trazer algum dinheiro a seu pai, e o grande Arcanjo Rafael.
Seu pai, Tobit, havia ficado cego por causa de um acidente, e quando seu filho partiu nesta longa viagem, recomendou-lhe que buscasse alguém para ser seu companheiro de jornada. Tobias encontrou alguém. Ao partir, Tobit disse que um bom anjo iria com ele — sem saber que já estava diante de um arcanjo.
De qualquer forma, eles seguiram viagem e tiveram êxito em tudo. Quando voltaram, disseram que não sabiam como pagar o companheiro, pois ele havia ajudado em tudo. Então, no capítulo 12 do livro de Tobias, ele revelou quem era e explicou o que havia acontecido. O essencial aqui é:
“Eu sou Rafael, um dos sete anjos que permanecem sempre prontos para penetrar na presença da glória do Senhor.” Então eles ficaram tomados de pavor e caíram com o rosto por terra, cheios de temor. Mas o anjo lhes disse: “Não temais. A paz esteja convosco. Bendizei a Deus eternamente.” (...) Quando se levantaram, já não o viam mais. E bendisseram a Deus com hinos e agradecimentos, porque Ele havia realizado tais prodígios: um anjo de Deus lhes tinha aparecido!” (Tb 12,15-17.21)
Olhe para a segunda imagem acima e imagine este grande encontro. Tobias viajou longas distâncias com um arcanjo que estava disfarçado de homem durante bastante tempo. Caminharam juntos, comeram juntos (ainda que São Rafael apenas aparentasse comer), seguiram lado a lado longe de casa. Rafael orientou Tobias sobre o que deveria fazer e como fazê-lo. E assim ele fez — e tudo correu bem.
QUANDO O GRANDE SÃO RAFAEL, O ARCANJO, REVELOU QUEM ERA, TOBIAS E SEU PAI PROSTRARAM-SE COM O ROSTO POR TERRA. E, QUANDO SE LEVANTARAM, RAFAEL JÁ NÃO ESTAVA MAIS ALI.
O terceiro encontro, diferente dos outros, é um pouco mais conhecido pela maioria dos católicos e cristãos, já que está no Novo Testamento.
Ainda assim, é muito bom termos em mente os dois encontros anteriores, para que possamos comparar os três. Este é também o mais importante de todos, pois somente por causa deste encontro é que um Deus feito homem entrou no nosso mundo.
“No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de Davi. O nome da virgem era Maria. O anjo, ao entrar onde ela estava, disse: ‘Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo.’ Ela ficou muito perturbada com essas palavras e refletia sobre o que significaria semelhante saudação. O anjo, porém, lhe disse: ‘Não temas, Maria! Encontraste graça junto de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.’ Maria então perguntou ao anjo: ‘Como acontecerá isso, se não conheço homem algum?’ O anjo respondeu: ‘O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer será santo e será chamado Filho de Deus.’ (...) Disse então Maria: ‘Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.’ E o anjo retirou-se.” (Lc 1,26-35.38)
Agora olhe para a imagem acima e imagine também esse encontro tão especial e humilde. Foi o encontro da humildade com a humildade, da santidade com a santidade, da glória com a graça, do poder com a misericórdia.
São Gabriel, o arcanjo, desceu a um quarto fechado, em um lugar pequeno, para encontrar-se com uma mulher que encontrou graça diante de Deus. Isso é fantástico!
Numa tradução mais fiel, outras versões trazem: “Ave, cheia de graça” (Lc 1,28).
Isso significa que o arcanjo falou com Maria de modo diferente de como os outros arcanjos falaram com a humanidade. (Alguém poderia argumentar que era um arcanjo diferente em cada encontro e que essa seria a razão — mas então poderíamos lembrar também o encontro de Zacarias com o mesmo São Gabriel, o arcanjo — mas deixemos isso para outra formação exclusiva).
QUANDO SÃO GABRIEL, O ARCANJO, ENCONTROU-SE COM A BEM-AVENTURADA, IMACULADA, PURA, HUMILDE, CHEIA DE GRAÇA (OU SEJA, PRESERVADA DA MANCHA DO PECADO) E ÚNICA MARIA, ELE É QUEM SE PROSTROU, ELE É QUEM SE CURVOU AO CHÃO DIANTE DELA.
Ele propôs os planos de Deus à humilde serva do Senhor — e ela se tornou Mãe de Deus.
Num único encontro, vemos a vontade do Pai: ao enviar seu mensageiro com a anunciação de seu grande plano de salvação; a encarnação do Filho: pois após o fiat de Maria, o Verbo se fez carne e habitou entre nós; e o poder do Espírito Santo: que desceu sobre a Virgem Maria e fez dela a morada plena da Santíssima Trindade.
Não há comparação entre esses três encontros (nem com qualquer outro mencionado nas Sagradas Escrituras) com aquele que Maria teve. Em todos os outros, naturalmente, quando um anjo encontra um ser humano, a atitude é sempre a do homem se prostrando diante da mensagem angélica e da pessoa do mensageiro do Senhor.
Com Maria foi diferente: o arcanjo se humilhou diante da mais pura das criaturas. Ele não agiu como Satanás, que não aceitou ser inferior a uma criatura por causa da dignidade dela, mas fez exatamente o que Deus lhe mandou!
Agora, se Deus mandou São Gabriel, o arcanjo, em toda a sua glória de visão beatífica e plenitude de conhecimento, dizer a Maria que Ele queria vir ao mundo por meio dela, quem somos nós para dizer que não devemos seguir o mesmo caminho que Ele tomou para vir a nós em primeiro lugar — ir até Ele, por meio dela?
Devemos fazer isso com tal certeza para que não haja espaço para nenhuma confusão...
A conversa com aquele homem foi se prolongando até o ponto em que ele disse que não aceitava nada daquilo e, mesmo revelando para mim que nunca tinha lido a Bíblia inteira, afirmava que sabia o suficiente para não se deixar enganar pelas “mentiras” que eu estava dizendo.
Isto não deveria ter levado tanto tempo para estar disponível a todos que têm ouvidos para ouvir e receber a verdade, mas Deus conhece nossas limitações. Foi Ele quem me inspirou a trazer esta mensagem tão importante hoje.
Foi Ele quem escolheu Maria. Por que rejeitaríamos o que Ele fez, se queremos aceitar a Sua vontade?
São Agostinho dizia:
“Se queremos aceitar algumas coisas do Evangelho e rejeitar outras, não é a Deus que queremos agradar, nem é a vontade de Deus que queremos fazer, mas a nossa própria.”
Ele também dizia:
“Deus veio a nós por meio de Maria, devemos ir a Ele também por meio dela.”
E ainda afirmava:
“A característica comum em todos os santos é a devoção à Bem-Aventurada Virgem Maria.”
São Bernardo de Claraval, grande santo da Igreja (celebrado hoje 20 de Agosto, no calendário antigo) ciente da realidade de que Jesus é a cabeça da Igreja e nós somos os membros de seu Corpo místico, disse uma vez:
“Jesus é a cabeça e nós somos os membros, mas Maria é o pescoço que une a cabeça com os membros.”
“Maria disse: Minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito exulta em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Sim, de agora em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada, pois o Todo-Poderoso fez grandes coisas em meu favor.” (Lc 1,46-49)
Se todas as gerações chamarão a Virgem Maria de Bem-Aventurada, nós também devemos, como o arcanjo, não ter receio de nos prostrar diante dela. Isso não é adoração nem idolatria, como muitos gostam de dizer e repetir para os seus, espalhando suas tolices; isto é a pura doutrina católica, é a verdade de 2000 anos de história da Igreja.
Este é o maior ato de humildade e graça: aqueles que proclamam as maravilhas que Deus realizou por meio de Maria estão em total humildade; enquanto todos os que falam mal de Maria e falsificam as palavras do Evangelho, unem-se ao maligno, odiando a Deus e o Seu modo de agir...
Rezemos juntos à Mãe do Senhor:
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém!
Concluamos nossa oração com essa belíssima oração composta por São Bernardo de Claraval, nos confiando totalmente à mãe de Deus e nossa:
Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria,
que nunca se ouviu dizer que algum
daqueles que tenha recorrido à Vossa protecção,
implorado a Vossa assistência e reclamado o Vosso socorro,
fosse por Vós desamparado.
Animado eu, pois, de igual confiança,
a Vós, Virgem entre todas singular,
como a Mãe recorro, de Vós me valho,
e, gemendo sob o peso dos meus pecados,
me prostro aos Vossos pés.
Não desprezeis as minhas súplicas,
ó Mãe do Filho de Deus humanado,
mas dignai-Vos de as ouvir propícia
e de me alcançar o que Vos rogo. Amém!
Que Deus nos abençoe pelo puro e Imaculado Coração de Maria!
**Traduzido e adaptado do meu outro blog em inglês catholicinbelfast.blogspot.com
A postagem original foi escrita em Março de 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Indo nessa direção...