quinta-feira

O desapego de quem é livre

Irmãos e irmãs em Cristo Jesus como é maravilhoso partilhar as coisas do Senhor. Que bom é poder compartilhar com você aquilo que Deus fala ao meu coração essa semana, e saber que você propagará aquilo que ler por aqui, da mesma forma que você partilha aquilo que Deus fala ao seu coração. Se não fala, talvez é porque você não esteja tendo tempo para Ele (leia a postagem sobre o "Tempo") ou esteja com o coração fechado (leia a postagem "Ele está a porta e bate"). Ou talvez, você não tenha essa intimidade com o Senhor (em outras postagens aprofundaremos o tema intimidade). O que queremos nessa noite é gerar no seu coração um desejo de partilhar aquilo que aprendemos, aquilo que vivemos com o Senhor, para que mais gente busque a Ele com o coração sedento.
Ora, nosso tema dessa semana nos fala de desapego e liberdade: Qual a relação entre essas duas atitudes? Desapegar-se do que? Liberdade em qual sentido? O que devemos fazer para alcançar os resultados que essa postagem vai nos propor? Abramo-nos a santa ação do Senhor e permitamos que Ele nos ajude, nos oriente, nos guia, nos conduza, fortaleça nosso coração, enriqueça nosso espírito com a Sua santidade, envolva todo o nosso ser com a bondade e a ternura da sua presença, faça-nos crescer em idade, sabedoria e graça, aperfeiçoe em nós a Sua imagem, nos cure e liberte de todo mal e nos dê animo e coragem para fazer o que for preciso para plantar sementes do céu aqui na terra (tema que trataremos em outras postagens).
Vamos a passagem central dessa postagem, que está no Evangelho de São Marcos:
"Os fariseus e alguns dos escribas vindos de Jerusalém tinham se reunido em torno dEle. E perceberam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as lavar. (Com efeito, os fariseus e todos os judeus, apegando-se à tradição dos antigos, não comem sem lavar cuidadosamente as mãos; e, quando voltam do mercado, não comem sem ter feito abluções. E há muitos outros costumes que observam por tradição, como lavar os copos, os jarros e os pratos de metal.) Os fariseus e os escribas perguntaram-lhe: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem o pão com as mãos impuras? Jesus disse-lhes: Isaías com muita razão profetizou de vós, hipócritas, quando escreveu: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão, pois, me cultuam, porque ensinam doutrinas e preceitos humanos (Is 29,13). Deixando o mandamento de Deus, vos apegais à tradição dos homens. E Jesus acrescentou: Na realidade, invalidais o mandamento de Deus para estabelecer a vossa tradição. Pois Moisés disse: Honra teu pai e tua mãe; e: Todo aquele que amaldiçoar pai ou mãe seja morto. Vós, porém, dizeis: Se alguém disser ao pai ou à mãe: Qualquer coisa que de minha parte te pudesse ser útil é corban, isto é, oferta, e já não lhe deixais fazer coisa alguma a favor de seu pai ou de sua mãe, anulando a palavra de Deus por vossa tradição que vós vos transmitistes. E fazeis ainda muitas coisas semelhantes. Tendo chamado de novo a turba, dizia-lhes: Ouvi-me todos, e entendei. Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa manchar, mas o que sai do homem, isso é que mancha o homem." (Mc 7,1-15)
Os "santos" e "perfeitos" dos fariseus sempre encheram o saco de Jesus com suas mentiras e falsidade, bons atos em público, etc. Encheram o saco porque Jesus sabia que a atitude deles era vazia, desprovida de um sentido real e um propósito com Deus, e na maior parte das vezes faziam coisas para chamar atenção a si mesmos, considerando-se grandes cumpridores da lei, mas que na verdade ajustavam a palavra de Deus de uma forma que lhes fosse agradável, mesmo sendo os grandes conhecedores da Palavra. Além de não viver, impunham fardos pesados e exigiam que o povo carregasse a todo custo.
Quando se reuniram diante de Jesus não tinham o propósito de ouvir o que Ele dizia, mas ficavam prestando atenção a algum erro que Ele ou algum dos seus seguidores cometessem. Então teriam pretexto para acusá-Lo. 
NESTE MOMENTO JESUS EXPRESSOU DE FORMA RADICAL AQUILO QUE DEUS PENSA QUANDO ESTAMOS APEGADOS A QUALQUER COISA QUE SEJA. Jesus é tão radical que parece que Ele está nervoso, bravejando, gritando e apontando o dedo na cara dos fariseus, mas é única linguagem que Jesus poderia usar para que eles entendessem, porque tinham um coração de pedra, insensíveis aos outros, arrogantes, soberbos, altivos; da mesma forma que Jesus sabe a linguagem que precisamos ouvir para entender aquilo que Ele quer de nós.
É exatamente por causa da dureza de coração desses homens que Jesus eleva a tonalidade de sua fala e brada com sua voz suave e cheia de autoridade para que os fariseus e nós entendêssemos a necessidade de estar desapegado das coisas, que não quer dizer apenas coisas exteriores, mas o mau uso das mesmas, o apego a tudo e a todos, ou a própria vida. É como se Ele gritasse um alerta para nós: "DESAPEGUEM-SE DAS COISAS E SERÃO FELIZES...

Em uma outra passagem do Evangelho um rapaz chega a Jesus e pergunta (traduzido com palavras atualizadas para o nosso tempo): "Meste, o que devo fazer para ser feliz?" E Jesus responde: "Cumpra os mandamentos." Ele diz: "Já cumpro todos, desde a minha juventude." Com a palavra da Bíblia: "Jesus fixou nele o olhar, amou-o e disse-lhe: Uma só coisa te falta; vai vende tudo o que tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me." (Mc 10,21)
Ao final da conversa com Jesus o jovem ficou decepcionado e voltou para casa muito triste, pois tinha MUITOS BENS. Esta é a história de cada um de nós, filhos de Deus! Quem quer ser feliz?! Talvez todos nós podemos responder que queremos. Agora se acrescentarmos um detalhe nessa pergunta, pode ser que muitos prefiram viver na tristeza mesmo: O que sou capaz de fazer para ser feliz? Reflita no seu coração.
Ahhh que dificuldade nós temos para nos desapegar das coisas. Fácil é apegar-se, é verdade! Mas como é difícil desfazer-se de muito ou pouca coisa. Nós precisamos fazer isso, mas apenas se quisermos aprender com esses dois exemplos da Palavra de Deus citados acima. Não é questão de quantidade, não é questão de qualidade, não é questão de ser melhor ou pior, não é questão de saber ou não, é questão de liberdade. ESSA É A GRANDE VERDADE: QUEM É LIVRE É DESAPEGADO; QUEM AINDA É PRESO ESTÁ APEGADO A ALGO!
Acima temos a imagem de uma mulher com as mãos na cabeça. No contexto da nossa postagem de hoje, pode significar duas coisas: ela está desesperada por causa das coisas ou está desesperada porque não consegue ser feliz. Mas veja que engraçado: é como se uma suposição já desse a resposta a outra. Ao invés de ficar desesperada por causa das coisas e pelas coisas, se desapegue disso, entregue nas mãos de Deus, sempre fazendo a sua parte e serás feliz. Parece uma receita fácil e simples, mas na prática é muito difícil.
Estamos acostumados a ter coisas. A sociedade cria necessidades para nós a cada dia. Uma palavra que ajuda a definir muito bem o avanço e novas tecnologias que surgem é a tal da comodidade. São formas de viver que facilitam o dia-a-dia, nos dão menos trabalho, são fáceis de manusear, etc. Vejamos exemplos bem curtos dessas necessidades.
As mulheres tem que ter mais roupas (e cada vez mais curtas), mais maquiagens, mais perfumes, mais sapatos, sempre andar na moda. O homem precisa ter suas roupas rasgadas, ter seu estilo, ter um carro esportivo  (que toca um som mais alto do que ele mesmo é capaz de ouvir), ter isso, aquilo, etc. As pessoas precisam ter muitas coisas: cds, dvds, revistas, celulares, computadores, rádios, aparelhos eletrônicos de todos os tipos (pequenos, finos, de toque na tela), tvs (pequenas ou gigantescas, tubo, plasma, lcd, agora led). E como não cabe tudo isso apenas em uma casa pequena, precisa ter casas cada vez maiores para comportar todas essas invenções, quartos com geladeira e tudo o mais que se tem direito. Precisa de salas gigantescas com sofás enormes, afinal lazer é uma coisa que não se discute.
Indicamos a você assistir o vídeo de uma pregação feita em 2002 pelo nosso querido e saudoso Padre Léo, que nos ajudará a entender um pouco melhor isso que estamos falando: http://www.youtube.com/watch?v=2FzxCIt13dY
Deixemo-nos catequizar por esse maravilhoso ensinamento: a felicidade não está nos bens materiais! Muito bem, mas não queremos parar apenas nos bens materiais. Vejamos o que mais a sociedade está nos ensinando e educando.
Hoje é natural uma criança desobedecer os pais e gritar, respondendo aos mais velhos, fazendo aquilo que melhor lhe agradar. E uma coisa importante: não pode-se bater em crianças, caso contrário ela mesma pode denunciar os pais que lhe deram um tapinha. Hoje pais e mães são controlados por filhos rebeldes! A lei do homem diz que pai e mãe não pode dar um tapinha no filho, mesmo que seja para educá-lo e ensinar-lhe as coisas. A palavra de Deus nos diz:
"Não poupes ao menino a correção: se tu o castigares com a vara, ele não morrerá; castigando-o com a vara, salvarás sua vida da morada dos mortos." (Pr 23,13-14)
Não é diferente do costume que um pai de família tem de beber uma cervejinha ou fumar um cigarrinho, ou qualquer outra "coisinha". A sociedade diminui os nomes das grandes desgraças que estão por aí para não nos assustar, e ainda nos atrair. Nas festas, nas baladas, nos casamentos, nos aniversários, nas comemorações diversas: o álcool se faz necessário, quase como uma lei, para que as pessoas relaxem ou aproveitem um momento. No entanto, a palavra de Deus nos fala:
"Zombeteiro é o vinho e amotinadora a cerveja: quem quer que se apegue a isto não será sábio." (Pr 20,1)
Uma coisa que tornou-se comum também é o tal sexo antes do casamento (fornicação), a masturbação, o adultério, o louvor das imagens sexuais, o sucesso do exibicionismo barato, o vulgarismo, a pornografia. Ou seja, a bestificação dos órgãos genitais e a destruição da beleza da sexualidade humana em um objeto de mero prazer humano momentâneo. A sociedade hoje prega o sexo livre, entre pessoas até do mesmo sexo, etc. (em outras postagem aprofundaremos esse tema da sexualidade). Enquanto isso a lei imutável de Deus continua a nos afirmar com todas as letras:
"Quem comete adultério carece de senso, é por sua própria culpa que um homem assim procede." (Pr 6,32)
Amado e amada de Deus, até agora citamos muitos exemplos para nos convencer a respeito dos apegos da sociedade. Mas qual o sentido de tudo isso? Qual o sentido dessas invenções, dessas coisas, desse padrão de comportamento e tudo o mais? O verdadeiro sentido é o aprisionamento!
Uma pessoa que vive com as coisas que o mundo lhe oferece, atrás das novidades e apegada aquilo que sempre chama atenção e atrai para o vício, não é livre. Prova disso é que a própria pessoa vive de momentos! Sua alegria e sua felicidade depende do momento que ela está bem, está com dinheiro para poder gastar, tem muitos bens materiais, está na frente da sua tevê, com seus móveis de luxo, cheia de coisas, com festas e "bebemorações" para participar, com gente para transar e aliviar as tensões da semana, com tudo por fora; mas não tem tempo. Essas pessoas buscam tanto a alegria por fora (ou tentam preencher o arrombo de carência que está em seus corações) que não olham para dentro de si, como são vazias e estão presas as coisas. NADA DISSO PREENCHE!
Vejamos um alerta da palavra de Deus que está no livro do profeta Ezequiel:
"Quanto àqueles que têm o coração apegado aos ídolos e às suas práticas abomináveis, farei pesar sobre suas cabeças o peso de seu proceder - oráculo do Senhor Javé." (Ez 11,21)
Entendeu o que acabou de ler? Deus não castiga; mas a própria pessoa se castiga, o que cai sobre ela é fruto do seu proceder. Para tudo nessa vida há um preço; e o preço que tantas pessoas estão pagando para acompanhar as tendências desse mundo dominado pelo príncipe das trevas (cf. 1Jo 5,19) é a prisão. Estão vivendo uma vida presa: presos as coisas, presos as pessoas, presos as comodidades, presos a moda, presos a impureza, presos a tantas coisas vazias, presos a uma infinidade de tranqueiras. Muitos até enxergam que o que estão fazendo não presta: mas pelo fato de estarem presos, não conseguem deixar de fazer.
Nesse momento entendemos a relação entre desapego e liberdade: só é livre quem está desapegado, pois quem está apegado, a qualquer coisa que seja é preso. Do que precisamos nos desapegar então queridos e queridas? Das coisas materiais (dos bens e da segurança que eles nos propõem, pois nossa segurança deve estar no nome do Senhor), dos apegos da nossa carne (nossas más tendências, nossos vícios, nossos pecados), dos apegos a lei e costumes dos homens em oposição a lei do Senhor, das falsas idéias de Deus, da ideia de que nossa felicidade está fora de nós (ou que algo fora de nós vai preencher nosso coração), da mentalidade impiedosa do mundo moderno, da forma de agir anti-cristã que estamos percebendo ao nosso redor, dos apegos e dependência de remédios, jogos, etc.
Não queremos nos deter naquilo que é prejudicial e nos malefícios dos apegos e das prisões, mas queremos que você tenha consciência daquilo que muitas vezes nos prende, nos impede de avançar na graça de Deus, nos impede de ter uma comunhão verdadeira com Cristo, nos impede de receber os dons e os frutos do Espírito Santo em nossa vida espiritual, nos afasta da santidade, nos afasta do banquete do Céu na Terra, nos afasta da potência e da força salvadora de Cristo que jorra de sua palavra. Por que? Porque não temos tempo para Deus, não temos tempo para mergulhar na graça de Deus; todos os dias já temos compromisso, em todos os horários. E no horário que poucos separam para Deus da sua semana, ficam pensando no que vão fazer depois, ou seja, vivem uma espiritualidade adaptada em gostos e tradições humanas. É NECESSÁRIO ROMPER COM TODO APEGO!
A palavra de Deus nos garante liberdade, libertação, força de Deus para nos ajudar. Assim como no tempo de Samuel, quando este profetizou:
"E Samuel falou a todo o povo de Israel, dizendo: Se voltardes de todo o vosso coração para o Senhor, tirando do meio de vós os deuses estranhos e as Astarot, se vos apegardes de todo o vosso coração ao Senhor e só a Ele servirdes, então Ele vos livrará das mãos dos filisteus." (1Sam 7,3)
Asterot são demônios, divindades cultuadas pelos pagãos; e os filisteus são um povo que mantinha cativo o povo de Deus. Quem são as "astarot" da sua vida hoje? Quem são os filisteus que estão te prendendo e oprimindo? O Senhor quer te libertar de todo mal, de toda maldição e praga de prisão em sua vida. Nós que conhecemos a Jesus não podemos ser presos a nada. Temos que aprender a partilhar, a dividir tudo, como os apóstolos dividiam: tendo tudo em comum (significa que não eram apegados a nada) [cf. At 2,42-47]
Deus é sempre fiel naquilo que Ele fala e promete! Ele não está prometendo, através de seu profeta Samuel, fazer uma troca equivalente; que nos desapeguemos dos ídolos do pecado, dos deuses estranhos dos vícios e nos apeguemos ao Senhor para ser libertos. Ele não nos quer presos, porque as coisas de Deus não aprisionam, mas trazem liberdade, dão o gosto da liberdade a nossa alma. Quem está no mundo olha para nós e diz que estamos presos, bitolados, alienados, se estamos nessa direção com o Senhor, amando-O, adorando-O de todo o coração, vivendo com Ele, mas temos consciência de quem realmente está preso e temos respostas a dar a esses que na verdade "têm inveja" da nossa liberdade, mas não querem pagar o preço para serem livres, desapegando-se das coisas.
No salmo, Deus usa de Davi para expressar o que Ele mesmo sente:
"Que minha língua se me apegue ao paladar, se Eu não me lembrar de ti, se não puser Jerusalém acima de todas as minhas alegrias." (Sl 136,6)
Jerusalém é a cidade do Senhor. Tanto que no livro do apocalipse, temos o relato de que moraremos na nova Jerusalém. Mas é uma prefiguração de cada um de nós. Podemos trocar nesse salmo, onde está a palavra Jerusalém e colocar nosso nome. Leia de novo agora este trecho do salmo. Aquilo que o Senhor está prometendo para nós, Ele cumprirá por Ele mesmo, a sua fidelidade, a sua misericórdia, a sua bondade, a sua santidade, o seu sangue nos garantem a certeza da sua palavra.
Para que nos libertemos de todo coração dos vícios, dos apegos materiais, humanos e vazios do pecado, apeguemo-nos ao bem, ao amor, a caridade, a alegria, a pureza, a bondade de coração, a graça de Deus, a sua palavra, a sua presença santa, ao seu amor que é derramado sobre nós diariamente e renova com a face da Terra, todo o nosso ser, a vida de oração, ao amor pelos irmãos, ao serviço ao Reino de Deus, ao despojamento, a exemplo de Cristo, aprendendo com São Paulo essa regra de ouro:
"Que vossa caridade não seja fingida. Aborrecei o mal, apegai-vos solidamente ao bem." (Rm 12,9)
"Comportai-vos como homens livres, e não à maneira dos que tomam a liberdade como véu para encobrir a malícia, mas vivendo como servos de Deus." (1Pd 2,16)

Finalizando: quer uma atitude concreta para alcançar os objetivos dessa postagem? Comporte-se como homem livre! Seja servo do Senhor! Eleve sua oração comigo: "Senhor Jesus querido e amado de minha alma, quero ser livre. Quero me desapegar de tudo o que tenho: dos meus bens, das minhas posses, do meu dinheiro, do meu trabalho, dos meus pensamentos impuros, da minha maldade, do meu desejo de vingança, do mau que há em mim. Quero ser livre do apego as pessoas, do apego a moda, dos gostos indecorosos que expõe meu corpo que é templo do teu Espírito. Quero a tua liberdade. Não quero mais a liberdade fingida do mundo: tudo parece muito bonito, muito bom, mas no final das contas, só me prende cada vez mais. Confesso que fui enganado Senhor. Eu não queria ficar preso no vício do sexo, no vício das drogas, do cigarro, das bebidas, da infidelidade no meu matrimônio/namoro, da pornografia e da violência. Mas eu tomo essa consciência hoje Senhor. Cobre e reveste-me com o poder do teu Espírito Santo. Sozinho eu não consigo mais viver. Eu não quero mais ser preso; eu não quero mais ser viciado; eu não quero mais ser apegado a nada e a ninguém. Eu preciso da tua ação poderosa em minha vida Senhor. Derrama sobre mim a força santificadora e libertadora do teu amor para que eu seja liberto Jesus. Eu quero e peço neste momento, envolve-me por completo, livrando-me de todo mal, de todo pecado, de toda consequência das minhas escolhas. Agradeço ao Senhor por me tocar com tamanho e tremendo carinho. Obrigado por tuas mãos em meu coração Jesus. Obrigado por me tomar inteiramente com tua força. Obrigado por me dar teu amor, por curar minhas feridas, por curar minhas carências, por santificar meu espírito. Obrigado por me dar a graça de enxergar isso, e te louvo porque o teu Espírito vai  me conduzir e me fortalecer a cada passo dessa minha caminhada. Glórias e louvores ao teu nome Senhor. Amém."

Que Deus nos abençoe nos fortaleça para viver esse desapego pleno e essa liberdade total.