quarta-feira

A primeira Santa Missa

"Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os seus qe estavam no mundo, até o extremo os amou." (Jo 13,1)
O momento mais alto e mais festivo da celebração judaica era a celebração da páscoa, isto é, a lembrança da libertação que Deus operou, livrando seu povo das mãos dos faraós e os entregando a abundância de alegria e felicidade numa terra que manava leite e mel. Após a vinda de Cristo a terra, a páscoa se tornou cristã e ganhou um sentido mais completo e pleno de libertação (acesse nossa postagem sobre a verdadeira páscoa).
Jesus, como bom judeu, se reuniu com seus apóstolos para celebrar esse evento tão importante da história. E claro, ele tinha se preparado muito bem pois sabia que seria uma páscoa "mais do que especial", uma páscoa que mudaria a história da humanidade.
Por esse motivo, no primeiro dia dos Ázimos, quando seus apóstolos lhe perguntaram, ele respondeu o que fazer e como fazer:
"Ide à cidade, à casa de um tal, e dizei-lhe: O Mestre manda dizer-te: Meu tempo está próximo. É em tua casa que celebrarei a Páscoa com meus discípulos." Os discípulos fizeram o que Jesus tinha ordenado e prepararam a Páscoa. Ao declinar da tarde, pôs-se Jesus à mesa com os doze discípulos." (Mt 26,18-20)
Depois de três anos de ensinamentos, de curas, de milagres, de prodígios e sinais realizados por toda parte, norte a sul, leste a oeste, não há pessoa que não tenha ouvido falar ou não tivesse tido uma experiência com esse homem-Deus, esse Deus feito homem. Os discípulos tinham visto Jesus fazer de tudo e três deles (Pedro, Tiago e João) que eram seus amigos mais íntimos, haviam estado até mesmo na Transfiguração onde Jesus se revelou no Monte Tabor, diante dos seus olhos: ele é verdadeiramente Deus. o Filho de Deus!
Depois de ter trilhado os caminhos que o Pai lhe indicou juntamente com aqueles que ele escolheu a dedo, ainda haviam dois discípulos que viriam a negar e a trair o Senhor: Simão Pedro e Judas Iscariotes. Ambos negaram e trairam a graça que Deus havia depositado neles.
No momento mais importante da páscoa judaica e diante da grande solenidade do mistério de Cristo que seria instuido, Jesus sabia que Judas Iscariotes já havia tomado a decisão na Quarta-Feira (ou seja, no dia anterior) de traí-lo.
Durante a ceia, disse: "Em verdade vos digo: um de vós me há de trair." Com profunda aflição, cada um começou a perguntar: "Sou eu, Senhor?" Respondeu ele: "Aquele que pôs comigo a mão no prato, esse me trairá. O Filho do homem vai, como dele está escrito. Mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Seria melhor para esse homem que jamais tivesse nascido!" Judas, o traidor, tomou a palavra e perguntou: "Mestre, serei eu?" - "Sim", disse Jesus."(Mt 26,21-25)
Que grande desgraça! Que profunda tristeza e aflição isso deve ter causado ao coração do salvador, que só amava, saber que um dos seus, que andaram com ele, que viram seus milagres, que puderam tocar de forma palpável sua divindade, o entregaria a morte por causa de dinheiro; porque era ele que cuidava das finanças, da bolsa comum - e o pior de tudo - era ladrão! E não deixou de ser ladrão, mesmo caminhando com Jesus.
Isso não deve nos assustar, portanto, quando vemos em plena SEMANA SANTA, a última semana da Quaresma, católicos, padres, bispos e muitos dos que se chamam líderes, cristãos em geral, dando contra-testemunho e vivendo como Judas - vendendo sua fé em Cristo por dinheiro - pecando por injustiça; por comida - pecando por gula; por apegos a carne - pecando por fornicação, adultério e todo tipo de impureza; por qualquer coisa infelizmente...
Muitos de nós somos como Pedro, e dizemos que vamos com Cristo até as últimas consequências, mas Jesus sabe que somos fracos demais:
"Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua confiança não desfaleça; e tu, por tua vez, confirma os teus irmãos. Pedro disse-lhe: "Senhor, estou pronto a ir contigo tanto para a prisão como para a morte." Jesus respondeu-lhe: "Digo-te, Pedro, não cantará hoje o galo, até que três vezes hajas negado que me conheces." (Lc 22,31-34)
É exatamente por esse motivo que ele é o nosso defensor, o nosso advogado; ele defende a nossa causa e intercede ao Pai pela nossa vida para que sejamos livrados das ciladas do demônio, das artimanhas do inferno para nos derrubar e nos fazer afastar da vida da graça.
E É POR SABER QUE SOMOS FRACOS E INCAPAZES QUE NESSA QUINTA-FEIRA SANTA, QUE DE FORMA ESPECIAL NESSE DIA DE AMANHÃ SE RECORDA EM TODA A IGREJA (MAS EM TODAS AS QUINTA-FEIRAS DO ANO NOS RECORDAMOS DESSE FEITO HISTÓRICO E SALVÍFICO) A INSTUTIÇÃO DA EUCARISTIA, ISTO É, A CELEBRAÇÃO DA PRIMEIRA SANTA MISSA SOBRE A FACE DA TERRA!
Já explicamos em outras postagens muita coisa sobre a Santa Missa (que você pode acessar clicando aqui), mas queremos nos voltar para o feito histórico da instituição desse mistério e nos aprofundar na graça que dele emana, pela percepção humana (aumentando nosso conhecimento e esclarecendo nossa inteligência) e pela percepção espiritual (através da vivência e respeito a esse mistério grandioso).
Se há olho que se digne a ler, coração disposto a ser formado e inteligência aberta ao conhecimento, que seja você pronto a acolher a graça que Deus te prepara nessa postagem. Tire bom proveito e caso lhe acrescente algo, partilhe sobre esse blog para um amigo, conhecido ou até mesmo desconhecido, para que mais pessoas tenham acesso à essa graça.
"Durante a refeição, Jesus tomou o pão, e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, dizendo: "Tomai, ISTO É O MEU CORPO." (Mc 14,22)
Vejamos que coisa mais maravilhosa e tremenda: o próprio Filho de Deus, o sacerdote altíssimo, o servo dos servos, o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Mestre dos mestres - Ele mesmo celebra a primeira missa que ocorreu sobre a face da Terra. E também nesse momento consagra e ordena mais onze sacerdotes - lavando os seus pés.
"Durante a ceia - quando o demônio já tinha lançado no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de traí-lo -, sabendo Jesus que o Pai tudo lhe dera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-se da mesa, depôs as suas vestes e, pegando duma toalha, cingiu-se com ela. Em seguida, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha que estava cingido." (Jo 13,2-5)
Foram esses mesmos discípulos - sacerdotes recém-ordenados - que receberam sua confirmação e envio quando Jesus ressuscitado lhes apareceu e lhes disse que soprava sobre eles o Espírito Santo para que fossem pregar o Evangelho e perdoar os pecados (cf. Jo 20,19ss).
Jesus, então, tomou o pão em suas santas e adoráveis mãos e o abençoou. Esse ato de tomar o pão e abençoa-lo é o mesmo ato que todo sacerdote católico agindo em nome e na pessoa de Cristo, com sua alma sacerdotal (persona Christi), o repete. Jesus consagrou o pão; e a oferenda é o seu próprio corpo.
Muitas pessoas ainda hoje em dia ainda não crêem nesse mistério de amor e põem um milhão de dúvidas nesse ato, alegando que Jesus disse que o pão era seu corpo em sentido figurado, que tudo era um teatro e não uma realidade. Ora, se fosse sentido figurado Jesus teria voltado atrás e não permitido que muitos o abandonassem, quando expôs essa doutrina, dizendo que seu corpo era verdadeiramente uma comida (cf. Jo 6,55).
O ATO DE TOMAR O PÃO EM SUAS MÃOS FOI A PREFIGURAÇÃO DO ATO DE TOMAR A CRUZ NAS COSTAS E CARREGAR O PECADO DA HUMANIDADE PARA ENCRAVÁ-LO NO MONTE DA CÁLVARIO, ONDE O PAI NÃO PERMITIU QUE ABRÃAO SACRIFICASSE SEU FILHO ISAAC, MAS PERMITIU QUE SEU FILHO ÚNICO FOSSE SACRIFICADO PARA A NOSSA SALVAÇÃO.
Uma coisa que precisamos entender de uma vez por todas é que a missa não é show, não é espetáculo, não é baile, não é festa, não é zona, mas é SACRIFÍCIO! É a renovação do único e eterno sacrifício do Filho de Deus no altar da cruz para a salvação da humanidade toda. De um lugar da Terra, Jesus salva a Terra toda, de todas as gerações de seres humanos até o fim dos tempos.
Os sacerdotes, com sua vocação maravilhosa, precisam olhar para o olhar de Cristo celebrando a primeira missa que aconteceu sobre a Terra: pense no amor, pense na entrega, pense na devoção de Cristo, pense como ele deve ter tomado o pão, pense como deve ter sido a sua benção sacerdotal sobre a oferta do seu corpo que entregou sem reservas ao Pai. E foi por isso que seu corpo foi totalmente dilacerado, porque o deu livremente para ser o único sacrifício que satisfaz a justiça do Pai diante dos nossos pecados.
Espancamos, cuspimos, esmagamos e humilhamos o Rei dos reis com nossos pecados, com nossa vida de escravidão da carne, de negação e de traição como São Pedro ou Judas. Acima de tudo a única preocupação de Jesus é a nossa salvação, em nos encher de alegria com sua presença, em nos dar sua graça, em nos dar parte da vida única em comunhão com seu Corpo Místico que é a Igreja, e seu Corpo Eucarístico, para nos curar com seu sacramento de amor: Corpo, Sangue, Alma e Divindade.
No Antigo Testamento Deus mandou o maná do céu que alimentava o povo e prefigurava a Eucaristia. O maná era enviado diariamente e suprimia as necessidades de alimento daquele dia, com excessão do Sábado que não havia maná e por isso, Sexta-Feira era enviada uma porção dobrada do mesmo (cf. Ex 16).
Aquele foi o alimento do povo de Deus por quarenta anos até chegarem aos confins da Terra de Canaã (cf. Ex 16,35) e a Eucaristia, que É O CORPO DE CRISTO, escondido sob a aparência do pão, será o nosso alimento até o final dos nossos dias nessa peregrinação aqui na terra, rumo ao céu, nossa verdadeira pátria.
'NÃO SEI SE O CÉU DESCEU OU A TERRA SUBIU', DISSE UM SANTO QUANDO ENTROU NA IGREJA E VIU SANTO AMBRÓSIO CELEBRANDO O MISTÉRIO DA SANTA MISSA. E QUEM TROUXE ESSE CÉU FOI O PRÓPRIO FILHO DE DEUS, QUE ASSUMIU A NOSSA CARNE E SE FEZ PÃO PARA NOS ALIMENTAR, PARA NOS DAR O DOM DE VIVER O CÉU NA TERRA.
É do mesmo modo que todos nós deveríamos nos sentir quando participassemos da celebração do mistério da Santa Missa pois é a repetição do que Jesus fez, como fez e usando as mesmas palavras que ele disse.
"Eu recebi do Senhor o que vos transmiti; que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, depois de ter dado graças, partiou-o e disse: "ISTO É O MEU CORPO, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim." (1Cor 11,23-24)
Em memória de Cristo: é isto o que a Santa Igreja continua fazendo e continuará fazendo até a consumação dos séculos, pois é mais fácil a Terra continuar existindo sem o sol do que sem a Santa Missa (cf. São Pio de Pietrelcina).
"Em seguida, tomou o cálice, deu graças e apresentou-lho, e todos dele beberam. E disse-lhes: ISTO É O MEU SANGUE, o sangue da aliança, que é derramado por muitos. Em verdade vos digo: já não beberei do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus." (Mc 14,24-25)
Jesus tomou o cálice, o cálice da Nova e Eterna Aliança... Não é mais o sangue de cabritos ou de outros animais que será oferecido em expiação dos pecados do povo de Deus, mas o sangue do CORDEIRO DE DEUS. Jesus é a nossa aliança com o Pai. E o preço dessa aliança foi todo o seu sangue precioso e adorável, derramado no madeiro da cruz!
Jesus derramou o seu sangue por todos, por toda a humanidade, sem restrição de pessoa alguma; mas ele diz que esse sangue é derramado por muitos. Por que? Porque embora todos sejam chamados, todos sejam convocados para receber sua parte e comunhão na aliança desse sangue, nem todos o aceitam...
Simão Pedro e Judas Iscariotes, ambos foram chamados por Jesus, ambos foram tornados discípulos, apóstolos, amigos de Cristo e sacerdotes. Judas recebeu a consagração do sacerdócio, mas não estava na confirmação e envio porque acabou se enforcando. Ambos cometeram um pecado muito grande, mas tomaram direções opostas: um foi para o lado do arrependimento e o outro foi para o lado do remorso.
No arrependimento, Pedro teve a coragem de reconhecer o que tinha feito, se acusando e humilhando-se diante de Deus, permitindo que Jesus pudesse defendê-lo, recebendo o perdão, o sangue dessa aliança. 
No remorso, Judas reconheceu o que tinha feito, mas não reconheceu isso diante de Deus, por medo de se acusar e deixar Jesus defendê-lo, mas deixou satanás acusá-lo. Por esse motivo, se privou-se a si mesmo do sangue dessa aliança que Jesus derramou por ele também.
Muitas vezes nós temos a atitude de ambos, negamos, traímos nosso Senhor e nosso Deus, que derramou o sangue para nos salvar, transformar e resgatar a nossa vida das ruínas do pecado e da morte, nos trazendo para a luz, e ficamos presos no remorso de Judas - que é a grande desgraça da ofensa a Deus - pois pensamos que nosso pecado pode ser maior que a misericórdia de Deus. ISSO É UM PECADO MORTAL!
JESUS SABE QUE SOMOS FRACOS, QUE SOMOS FALHOS, QUE SOMOS MISERÁVEIS, QUE SOMOS APEGADOS A ESSA TERRA, QUE NÃO SABEMOS O QUE FAZER MUITAS VEZES, QUE CAMINHO SEGUIR, QUE DIREÇÃO TOMAR, COMO ABANDONAR A VIDA VELHA DE PECADOS. E POR ISSO QUE ELE NOS DEU O SANGUE DA SUA ALIANÇA!
Jesus celebrou a primeira Santa Missa sobre a face da Terra e nos deixou a instituição desse mistério de forma humana exatamente para que pudéssemos ter acesso a essa graça. De que outra forma a Terra seria arrebatada pelo Céu, ou a Terra arrebataria o Céu, senão de um modo que o próprio Deus que veio de lá nos mostrou?
Esse vinho que foi consagrado no sangue de Jesus é o mesmo vinho consagrado que também se transforma no sangue de Cristo que bebemos em cada Santa Missa. É o mesmíssimo sangue! O mesmíssimo poder de cura e libertação, de redenção e salvação que estava na cruz! É por isso que São João Maria Vianney dizia:
'A mais humilde das missas, celebrada na mais pobre das igrejas, pelo mais simples dos padres, mete medo ao diabo... e o Céu todo se inclina para assistir.'
Jesus tomando o cálice sagrado em suas mãos prefigura os pregos que receberia, nas mãos e nos pés, donde jorraria e fluiria esse sangue precioso. Ele partilha desse cálice com aqueles que querem assumir um compromisso com ele, isto é, deixar a condição e as coisas de criança, para assumir a vida de adulto na fé, do alimento sólido, da firmeza na vida espiritual...
Vamos juntos exaltar e louvar ao Senhor por tão grande mistério de amor, por sua entrega na cruz que revivemos de maneira especial nessa Semana Santa, mas que podemos viver em plenitude todos os dias de nossas vidas, participando da perpetuação da primeira Santa Missa que foi celebrada no mundo:
"Quero te louvar, exaltar, adorar e glorificar meu Senhor Jesus Cristo. Amado Deus de minha alma, Senhor e Salvador. Reconhecendo o tamanho do amor que o Senhor tem por mim para se fazer carne e depois se fazer pão na Eucaristia, só posso te engrandecer e me humilhar. Não tenho correspondido a esse amor infinito. É por isso que me prostro aqui Senhor, diante da tua cruz, me acusando dos meus pecados como São Pedro, porque quero que o Senhor seja meu defensor, meu ajudador, meu redentor.
Não sou capaz de sair do pecado sozinho, preciso da tua graça salvífica, preciso do teu Corpo no meu corpo, do teu Sangue no meu sangue, da tua Alma na minha alma, da tua Divindade na minha humanidade. Daí-me uma contrição perfeita, um arrependimento tão grande dos pecados que tenho cometido que meus olhos não se cansem de chorar e meu coração seja chagado de dor e humilhação para que o Senhor me cure com o seu sangue.
Bendigo o teu corpo santo pregado na cruz para a minha salvação. Te exalto pelo sangue derramado em expiação dos meus pecados. Obrigado por sofrer para que eu fosse curado. Obrigado por se deixar ser pregado e preso na cruz para que eu fosse livre. Dou honras e louvores a Ti porque tu és a razão da minha vida. Agradeço por cada Santa Missa que participei, peço perdão por todas que eu perdi e por todas que vou participar até o final da minha vida; até o último dos meus dias quando receber o santo viático - a última vez que entrarei nessa comunhão profunda e intensa contigo.
Jesus obrigado por todas as pessoas que me levaram a conhecer e me aprofundar no mistério da Santa Missa. Glórias ao teu nome por cada uma delas e peço que o Senhor as abençoe com seu coração eucarístico, onde quer que elas estejam. Derrama poder e glória em forma de benção e graça sobre cada um deles de forma especial.
Sacramento de amor, voltado para ti agora, te adoro com todo o meu ser e te peço perdão pelas vezes que te recebi em pecado, que tive medo de me aproximar de ti e deixar o Senhor tomar conta de todo o meu corpo, de todo o meu ser. Jesus, pão vivo descido do céu, que todos os homens se prostrem diante do seu tabernáculo e te adorem. Que os anjos proclamem e os demônios sejam humilhados diante do teu poder eucaristico. Que tua graça sustente e levante mais sacerdotes santos para dar a vida pelos teus mistérios...
Santíssima mãe de Deus e minha, atrai-me para o sacríficio do altar da cruz, para que essa renovação me refaça e me molde a imagem de Cristo. Mãe, forma-me e acolhe-me em teu ventre, para que eu seja santo como santo é o Corpo de Cristo, seu Sangue, Alma e Divindade - o sacramento da Eucaristia. Me ajude a deixar sua ação ser completa e perfeita na minha vida e me ensina a adorá-lo com todo o meu coração.
São Miguel Arcanjo, guardião da Igreja de Deus e dos seus sacramentos, aumenta no meu coração o amor e o zelo pela Eucaristia. Meu anjo da guarda, ensina-me a não me desviar nem para esquerda e nem para a direita, mas permanecer no centro da vontade de Deus, no coração de Jesus na Cruz, no coração de Jesus Eucaristico.
Glórias e louvores se deem em todos os momentos, ao Santíssimo e Divínissimo Sacramento. Adorado seja o teu coração Jesus. Aleluia. Aleluia. Aleluia. Amém!"
Com Gil Monteiro queremos deixar o poder do sangue de Cristo nos atingir ajudados pela canção "Se o teu sangue".
Exaltemos, louvemos, beijemos o autor da nossa salvação com a Comunidade Shalom, o nosso "Belíssimo Esposo".
Que aprendamos a amar com muito mais ardor com a Fraternidade O Caminho Jesus na Eurastia, pois ele é "Corpo, Sangue, Alma e Divindade".
'Tanto vale a celebração da Santa Missa, quanto vale a morte de Jesus na cruz.' (Santo Tomás de Aquino)
'A missa é a devoção dos santos.' (São João Maria Vianney)
'Assim como dois pedaços de cera derretidos tornam-se um só, de igual modo quem comunga fica de tal modo unido com Cristo, que ele vive em Cristo e Cristo nele.' (São Cirilo de Jerusalém)

Que sejamos devotos, mais do que qualquer coisa, da Santa Missa, pois é essa a devoção que nos vai fazer ser santos. Que nos unamos o máximo possível com Jesus na Eucaristia para que nos tornemos um só com Ele e não nos esquecemos que a celebração da Santa Missa tem o mesmo peso da glória do sacrifício de Jesus na Cruz - é a mesma coisa.

Que Deus nos abençoe e nos dê a graça de amar os seus mistérios com toda a nossa alma!